Como escolher entre os diferentes tipos de terapia?

Como escolher entre os diferentes tipos de terapia? Entre Freud e companhia Geralmente, os terapeutas aplicam mais de uma técnica em seus pacientes. “Cada um conduz de uma forma diferente, mas todos chegam ao mesmo ponto no final. O que diferencia é a necessidade individual. Mas uma vez escolhida uma linha, não se muda no meio do caminho”, comenta Maura de Albanesi. Basicamente as diferenças estão na postura do terapeuta, na metodologia usada por cada um e no objetivo a que cada tipo de terapia se propõe. “Por exemplo, quando alguém procura um trabalho mais objetivo, direcionado para um determinado foco, a cognitiva é mais indicada. Quando há questões familiares e conjugais, a abordagem sistêmica é eficiente. Para um trabalho de autoconhecimento aprofundado, que não tem como objetivo encontrar saídas imediatas, a psicanálise freudiana ainda é uma das melhores opções”, opina Blenda Oliveira. Linhas de terapia Conheça algumas das linhas de terapia mais populares. Freudiana - Sigmund Freud, o pai da psicanálise, acreditava que o método de investigação deveria evidenciar o significado inconsciente de palavras, ações, sonhos, fantasias e delírios de uma pessoa. A sua técnica permite associação livre. o psicanalista aborda a história do paciente, suas relações familiares e principalmente a infância o profissional não faz um direcionamento, deixando com que a pessoa decida sobre o que quer falar. Normalmente é indicada para pessoas que, mais do que simplesmente sanar um problema, estão atrás de descobrir a origem e a chave de suas questões e se conhecer mais. Geralmente o analista utiliza divã. Junguiana - Carl Jung buscava os arquétipos no coletivo e tinha como objetivo a reconciliação dos diversos estados da personalidade dentro das pessoas. leva em consideração o inconsciente, o que é reprimido e tratá-lo através de símbolos, imagens oníricas, usando os sonhos como método de análise. Também está mais ligada à busca pelo autoconhecimentoe a recuperação da própria essência, mas também pode tratar depressão, ansiedade e encontrar a raiz desses problemas. Lacaniana - A teoria de Jaques Lacan usa a livre associação e conversas em que o próprio analisado descobre as suas questões. Normalmente, as sessões dessa psicoterapia não tem hora para acabar, mas isso não significa que sejam muito longas, o terapeuta pode encerrá-las até de forma curta, e isso também está relacionado aos objetivos do tratamento. Essa abordagem também é mais voltada a quem busca o autoconhecimento. Gestalt - Tudo tem influência em cada ser vivo: a natureza, o planeta, o meio em que se vive. Só pode ser compreendido pelas interações entre as partes que compõem um todo. Nada pode ser compreendido isoladamente. Por ser considerada uma abordagem humanista, acredita na capacidade do ser humano em se auto-realizar e de desenvolver seu potencial. O tempo de terapia é variável. Sistêmica - Não existe verdade absoluta, certo ou errado, bom ou ruim. O terapeuta deixa que o paciente reconheça seu próprio padrão de funcionamento. A análise é feita de acordo com as reações de cada pessoa diante de uma situação específica. Cognitiva-condutual - O paciente já é diagnosticado no começo do tratamento, que utiliza técnicas de relaxamento e respiração durante a sessão. Há ainda tarefas relacionadas com o problema para o trabalho durante a semana. Todos os passos são explicados. É um tipo de psicoterapia mais ativa, em que o psicoterapeuta participa ativamente e convoca o paciente a pensar sobre determinados assuntos entre as sessões. Obtem-se bons resultados da técnica com problemas como Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e para fobias. Lacaniana: Jacques Lacan foi seguidor de Freud e para ele a psicanálise não é uma ciência, e sim, uma prática por meio da livre associação chegando ao núcleo do ser. Esta terapia constitui-se pela noção de sujeito e de que o inconsciente se estrutura como a linguagem. O tempo da sessão é variável e depende do tempo lógico, isto significa que existem momentos de corte que são muito precisos e em que o analista precisará intervir sem hesitação. Fonte: http://delas.ig.com.br/comportamento/como-escolher-entre-os-diferentes-tipos-de-terapia/n1237506993863.html http://www.einstein.br/einstein-saude/bem-estar-e-qualidade-de-vida/Paginas/escolha-a-melhor-linha-terapeutica-que-se-adapte-ao-seu-perfil.aspx